domingo, 4 de fevereiro de 2024

O Novo Horizonte




O sentido que apresenta quadros de discórdia e desarmonia, doença e morte, é o mesmerismo universal que cria todo o sonho da existência humana. 

É preciso entender que, tanto uma harmoniosa existência humana como a mais discordante das condições do mundo, ambas são igualmente irrealidades. Deve ser percebido que todo o cenário humano é uma sugestão mesmérica, e que devemos nos elevar acima do desejo de vivenciar inclusive as boas condições humanas.

Compreendamos, integralmente, que uma sugestão, crença ou hipnotismo é a substância ou alicerce de todo o universo mortal, e que as condições humanas, boas ou más, são quadros semelhantes aos de um sonho, sem qualquer realidade ou permanência. Fiquemos desejosos de que desapareçam de nossa experiência, tanto as condições harmônicas como as desarmônicas, a fim de que a Realidade possa ser conhecida, desfrutada e vivenciada.

Acima deste conceito de vida, existe um Universo do Espírito, governado pelo Amor, povoado pelos filhos de Deus que vivem no templo da Verdade. Este mundo é real e permanente: Sua substância é Consciência eterna. Nele não há percepção alguma de discórdia e nem mesmo de bem material ou temporário.

O primeiro lampejo da Realidade – do Reino da Alma – surge com o reconhecimento e conscientização do fato de que todas as condições e experiências temporais são frutos de auto-hipnose. Pela conscientização de que o cenário humano todo, com seu bem e seu mal, é ilusão, surge o primeiro clarão e experiência do Mundo da criação de Deus e dos filhos de Deus que habitam o reino espiritual.

Agora, neste momento de elevada consciência, somos capazes, embora vagamente, de contemplar a nós mesmos como livres de leis humanas, mortais, materiais e legais. Vemo-nos separados e apartados da limitação dos sentidos, e, em certa medida, captamos as ilimitadas fronteiras da Vida eterna e da Consciência infinita. Os grilhões da consciência finita começam a cair; os rótulos começam a desaparecer.

Passamos a não mais ficar com o pensamento preso à felicidade ou prosperidade humanas; tampouco ficamos preocupados com saúde ou lar. A liberdade do ser divino se torna aparente.

A experiência, a princípio, assemelha-se a olharmos o mundo desaparecer no horizonte e desabar à nossa frente. Não há apego a este mundo, nem desejo de nele nos agarrarmos, provavelmente porque, em grande extensão, a experiência não ocorre antes que dominemos grande parte dos desejos pelas coisas “deste mundo”. De início não podemos falar dela. Há uma sensação de “não me toques, porque ainda não subi para meu Pai” – ainda estou entre dois mundos; não me toque nem me faça falar sobre ele, pois poderei ser puxado de volta. Deixe-me ficar livre para a ascensão, e então, quando estiver completamente livre do mesmerismo e seus quadros, direi a você sobre muitas coisas que olhos não viram e ouvidos não ouviram.

Uma ilusão universal nos prende à terra , às condições temporais. Conscientize isto, compreenda isto, pois somente através dessa compreensão é possível começarmos a soltar suas amarras sobre nós.

Quanto mais fascinados estivermos pelas condições humanas boas, e quanto mais desejos demonstrarmos pelas boas coisas da matéria, mais intensa será a ilusão. 

À medida que nosso pensamento habitar em Deus, nas coisas do Espírito, maior liberdade de limitação estaremos conquistando. 

Paremos de pensar tanto nas discórdias ou nas harmonias deste mundo. 

Paremos de temer o mal e de amar o bem da existência humana. Na proporção com que assim fizermos, estará a influência mesmérica deixando a nossa experiência. As amarras terrenas começarão a desaparecer; as algemas da limitação começarão a ruir; as condições errôneas darão lugar à harmonia espiritual; a morte abrirá caminho para a vida eterna.

Nosso primeiro lampejo, de que o paraíso está aqui e agora, marca o início de nossa ascensão. Esta ascensão é, então, entendida como uma escalada acima das condições e experiências “deste mundo”, e ficamos aptos a observar as “várias moradas” preparadas para nós na Consciência espiritual – na percepção da Realidade.

Não ficamos restritos à evidência dos sentidos físicos; não ficamos limitados ao suprimento visível; não ficamos circunscritos às fronteiras visíveis; não ficamos presos aos conceitos visíveis de tempo e espaço. Nosso bem estará fluindo do Reino invisível e infinito da Alma, do Espírito, para nossa imediata apreensão. Deixemos de julgar o nosso bem em função de quaisquer das chamadas evidências sensíveis. 

Dos mananciais tremendos de nossa Alma surge a percepção instantânea de tudo que podemos utilizar para termos uma vida com abundância. Nada de bom nos é retido, quando olhamos acima da evidência física diretamente para o grandioso Invisível. Erga os olhos! Erga os olhos! O Reino dos céus está próximo!

Eu estou rompendo o senso de limitação para você, como uma evidência de Minha presença e de Minha influência em sua experiência. Eu, o seu Eu, estou em seu âmago, revelando a harmonia e a infinidade da Existência espiritual. Eu, o seu Eu, e nunca um conceito pessoal de “eu”; nunca uma personalidade –, mas o Eu de seu próprio ser, estou sempre com você. Erga os olhos!


*JOEL GOLDSMITH

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

MEU CORPO FEITO DO VERBO DE DEUS ""




Eu sou infintito, eu sou eterno, eu sou imortal, não por mim mesmo, separado e distante de Deus, mas porque Deus é a vida e a substância do meu ser. 

O infinito é a quantidade do ser, assim como a perfeição é a sua qualidade. 

O Verbo se fez carne; toda a carne é formada do Verbo de Deus. 

Meu corpo, portanto, é Verbo perfeito de Deus manifestado. 

Meu corpo, sendo da essência e substância de Deus e por Ele governado, pode incorporar apenas a atividade, a harmonia, a graça, a alegria e a beleza de Deus. 

Nada externo pode afetar a perfeição do meu corpo, seja na forma de alimentos, germes ou comentários de outras pessoas. 

Nada, que não seja Deus, pode entrar para contaminar ou iludir o meu corpo.

(Joel Goldsmith)

domingo, 31 de dezembro de 2023

*FELIZ ANO NOVO!*

 



No começo de cada ano, são feitos todos os tipos de profecias: profecias sobre se os negócios irão bem ou mal, sobre as possibilidades da paz, sobre como os dirigentes atuarão. 

Naturalmente, há aqueles que tentam adivinhar ou profetizar, baseados nos mapas astrológicos. Como uma regra, algumas dessas acontecem, talvez dez, doze ou quinze por cento, mesmo que muito poucas dessas profecias estejam baseadas em alguma coisa que lhes conferiria validade.

Para que uma profecia seja de confiança, deve se basear em uma mudança de consciência. Se não houver mudança de consciência, não pode haver mudança nas condições interiores. 

Se, na entrada do ano novo, nossa consciência é a mesma com que entramos no ano anterior, podemos estar certos de repetir a experiência do ano anterior. Mas, se nossa consciência se aprofundou mais e se enriqueceu, o novo ano ficará enriquecido.

Nada acontece senão como uma projeção da consciência. Nem o tempo nem o espaço têm qualquer ação sobre ela. 

A ação é projetada pela consciência, individual e coletivamente. 

Somos afetados por nossa consciência, que nos devolve a experiência que ocorrer. Por exemplo, o que acontece se eu aceito a revelação metafísica e mística de Deus como consciência individual, constituindo Deus minha consciência, que é equivalente à declaração do Mestre: *“O reino de Deus está entre vós”?*. 

Imediatamente, eu começo a perder a fé, a confiança ou a dependência em alguma coisa ou em alguém fora de mim. Começo a compreender que, qualquer que seja o poder que deve ser exercido em mim e em benefício de minha vida, deve fluir de meu íntimo.

_"Meu olhar está agora afastado do mundo e centrado no reino de Deus, o poder, o amor e a Graça dentro de mim. Ao mesmo tempo, meu temor do mundo do exterior — micróbios, pensamento errado e poderes externos de qualquer gênero — é reduzido. Mesmo no meio de uma batalha, eu me sentiria seguro porque o reino de Deus, o reino do verdadeiro poder, está dentro de mim. Ainda que mil devessem tombar à minha esquerda e dez mil à minha direita, eu sei que o mal não poderia se aproximar de minha vivenda, porque tenho confiança na compreensão de Deus — Onipresença, Onipotência, Onisciência — aqui onde estou. Na guerra ou na paz, doente ou são, indiferente às circunstâncias externas, eu estaria ancorado na presença e no poder de Deus que constitui meu verdadeiro ser.”_

Fixado nessa consciência, eu profetizaria que meu ano novo teria menos desacordos com meus vizinhos, menos pecados ou falsos apetites e menos enfermidades, porque nessa consciência da presença e do poder de Deus o mal não pode agir. 

Portanto, meu estado de consciência determinaria a natureza de meu ano — não cem por cento, porque eu ainda não alcancei cem por cento da consciência de Deus, mas até onde alcancei qualquer medida da percepção de Deus, seria agir pela harmonia e paz em minha vida individual.




*- Joel Goldsmith*

domingo, 24 de dezembro de 2023

NATAL

 




Uma mensagem de Natal deve ser uma mensagem de paz, em que nossos pensamentos se voltam do conceito de paz que o mundo busca, para a realização da verdadeira paz, “a Minha paz”, que vem assim que os homens se encontram prontos a recebê-la.

O mundo busca uma paz que jamais pode ser encontrada, enquanto o senso de paz estiver baseado na cessação de guerra. 


Esta paz, ainda quando esteja realizada, é temporária, pois está baseada somente em conferências e relacionamentos entre homens e nações. 

A verdadeira paz é consumada, exclusivamente, quando nos despimos da armadura da carne, no momento em que deixamos de erguer a espada em defesa dos temores e ódios do mundo e cessamos de guerrear com as condições terrenas.

A paz duradoura reina somente quando os relacionamentos entre os homens estão alicerçados na conexão de cada um com Deus. 

A paz é realizada quando nos encontramos unidos com nossos companheiros através da experiência da vivência de Deus. 

A paz é alcançada quando contemplamos antes o Filho de Deus governando nossa vida e, em seguida, também a de nosso irmão.

O mundo está procurando a paz “lá fora”, mas ela deve ser encontrada dentro do nosso próprio ser individual, na medida em que hospedamos o Príncipe da Paz. 

Portanto, deixemos de procurar a paz que “o mundo está buscando” e empenhemo-nos em encontrar _“A paz de Deus que ultrapassa todo entendimento humano”_. _A Minha Paz vos deixo, a Minha Paz vos dou: não como o mundo vos dá. Que não se turvem vossos corações e nem se receiem”_.

Deus não ungiu especificamente um homem ou um povo: Deus tem ungido o Seu Bem-amado, o Cristo. 

O Cristo é uma entidade espiritual, um impulso espiritual – Um espírito que está no homem. É Ele que, em nós, é abençoado, ungido e sustentado pelo Pai.

Ocasionalmente, este divino Impulso Espiritual, o Cristo, se manifesta de uma forma mais pronunciada num indivíduo aqui, noutro acolá; porém, Ele existe na consciência de cada um, na face do globo terrestre. Chega um período específico na vida de cada indivíduo, em que ele recebe a anunciação espiritual e então o Cristo é concebido, nutrido e desenvolvido. 

Num dia de Natal, o Cristo nasce; em outras palavras, a presença do Cristo é realizada dentro do nosso ser.

O nascimento de Cristo não ocorre cronologicamente no dia 25 de dezembro nem em lugares de terras santas, mas ocorre, sim, na consciência elevada do indivíduo. 

Este estado de consciência elevado é a Cidade Santa – a cidade cuja busca foi esquecida, o lugar de nascimento e o lugar onde habita o Cristo. 

Onde quer que o Espírito de Deus apareça na consciência humana, todas as bênçãos e profecias em relação aos ricos frutos do Cristo se evidenciam.

Na luz do Cristo, o cenário humano se revela como algo fantástico. É somente depois da realização do Cristo em consciência, que o sentido profundo da verdadeira humildade é compreendido. Antes desse acontecimento, sempre haverá um sentido pessoal do ego; mas, com o nascimento do Cristo, todo sentido de exibição pessoal, todo desejo de algo ou de alguém, e toda a espécie de ambição humana são perdidos. A partir desse ponto de transição em consciência, onde havia necessidades, desejos pessoais ou uma vida incompleta, passa-se a não mais ter uma vida própria para ser plenificada com seus apegos e suas necessidades de êxitos e sucessos. 

Neste estado de consciência não existe nem mais um senso de necessidade de Deus, porque há a realização de se contemplar Deus agindo através de si. 

Esta atividade nunca é para benefício pessoal, mas se torna uma bênção para aqueles que ainda não experienciaram a concepção e o nascimento de Cristo dentro do seu próprio ser e, portanto, não realizaram a natureza universal de Cristo.

*- Joel Goldsmith*

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

*O SER QUE SOMOS É UNO COM TUDO E TODOS*




Quando oramos, quando comungamos com Deus, somos Um com todos os homens e mulheres que estão orando. 

Somos Um com a Consciência Espiritual em todo este mundo e nos mundos que existiram e nos mundos que existirão. Nunca estamos sozinhos, porque não existe algo como nossa consciência trancada em nossa cabeça, em nosso peito ou em nosso plexo solar. 

Nossa Consciência preenche todo o espaço; essa é a natureza do Eu. Ela não pode ser localizada ou “finitizada”, pois essa é uma relação infinita com o Ser Infinito.

No momento em que entendemos que nossa Consciência não está trancada dentro de nós, mas que é Una com todos que conhecemos, então eventualmente iremos mais longe, e perceberemos que, quando estamos em oração, estamos em sintonia com todos em oração, porque estamos nos unindo em Uma Só Consciência. 

A Consciência de Cristo é Uma Consciência, e quando permanecemos nela, permanecemos em Cristo.

O erro foi acreditar que somos seres finitos assentados em um corpo. Isso não é verdade: somos Seres Infinitos, somos Consciência Divina, Consciência de Deus Individualizada, mas nunca finitizada e nunca localizada. 

Portanto, nunca estamos limitados a um lugar. Estamos onde queremos estar, meramente nesta realização: "Eu e o Pai Somos Um: eu estou onde Deus está, e Deus está onde eu estou."

Então nos encontraremos onde a harmonia está para nós, a qualquer momento.

Com essa compreensão e realização somos transparências por meio das quais essa Presença Transcendental pode funcionar na consciência deste mundo. 

Em nosso trabalho de oração mundial, quando pensamos naqueles deste mundo que estão sendo controlados pelo mal, aqueles que estão se deixando ser uma válvula de escape para o mal, percebemos: “'Pai, perdoa-os; pois eles não sabem o que fazem’ (Lucas 23:34). Não os detenhamos em condenação, mas abramos suas consciências para esta Luz, para que eles possam ser libertados desta tentação, deste hipnotismo, ou de tudo o que os liga ao sentido pessoal”. 

Com isso, há o afastamento da condenação deles, porque declaramos que não é pecado, é mera ignorância; não é escuridão, mas ausência de luz.


Não temos como saber como a Luz, que chega à terra pela transparência de quem ora, influencia uma legislação ou como muda decisões. 

Nunca sabemos onde toca esta Presença que percebemos, ou a quem Ela toca. Não temos ideia de quão longe ela vai. 

É por isso que alguns que alcançaram a Luz se retiram deste mundo, a fim de viver uma vida de oração pelo mundo, não pelos indivíduos, mas para o colapso da consciência humana da dualidade. 

Permanecendo em suas cavernas ou em suas casinhas em algum lugar sozinhos, eles se permitem, orando sem cessar, ser transparências através das quais a Luz vem, e não têm como saber quem é tocado por Ela ou como.

É evidente que coisas acontecem na Terra que não podem ser contabilizadas. Há pessoas em hospitais prestes a morrer que de repente se encontram bem, e ninguém tem a menor ideia de como isso aconteceu. 

Há momentos em que os países estão à beira da guerra e, no último minuto, uma decisão muda isso. Nem sempre é uma coisa humana que provocou a mudança.

*- Joel Goldsmith


*ILUSTRAÇÃO FEITA POR MARIO BARATA 

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

*DEUS ESTÁ PRESENTE SOMENTE ONDE É PERCEBIDO*





É verdade que Deus é onipresente. É verdade que Deus está exatamente aonde você está. Mas se é verdade que Deus é onipresente, então Deus deve ter estado presente quando todos nossos rapazes foram mortos na frente de batalha, ou quando os antigos cristãos foram atirados aos leões, ou quando nas últimas décadas milhares de pessoas foram massacradas em campos de concentração.

O que Deus estava fazendo enquanto aconteciam esses horrores? Ele estava lá? Então por que Ele não estava ajudando? Certamente Deus estava lá, mas Deus não é uma pessoa e Deus não pode olhar você aqui embaixo e dizer que sente o sofrimento que você está suportando. 

Deus está onipresente nos hospitais, nas prisões, na frente de batalha. Deus é onipresente! Mas de que isso serve para alguém? De que serve isso para você? Somente isso: Deus está disponível em cada caso, na medida da sua percepção consciente da presença de Deus.

Deus está presente! Sem dúvida. A eletricidade estava presente através das eras quando as pessoas estavam usando óleo de baleia e querosene. Mas que benefício a eletricidade representava para elas? Nenhum, porque não havia compreensão consciente da presença da eletricidade.

A eletricidade está presente hoje como sempre esteve, mas agora, por causa de uma percepção consciente de suas leis, ela nos dá luz, calor e força. 

Deus está presente aqui e agora, mas é preciso haver uma percepção e compreensão conscientes - na realidade, mais do que isso; um sentimento consciente da presença de Deus para que você possa recorrer a essa Presença e Poder.

Essa conversa a respeito de Deus tem acontecido há milhares de anos, e há muitas pessoas religiosas nas igrejas que estão falando sobre Deus e mesmo assim estão passando por todas as vicissitudes da experiência humana. Não é a conversa, no entanto, mas sim a compreensão consciente da presença de Deus que é o segredo do viver espiritual.

Nosso único objetivo na vida é conhecer corretamente a Deus para permanecer sempre em sua presença.






*- Joel Goldsmith*

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

*OS QUE SE JULGAM MORTAIS VIVEM EM UM SENSO DE SEPARAÇÃO DE DEUS

 



O que é a experiência humana, senão um sentimento de separação de Deus? 

Vivemos como mortais que não podem agradar a Deus até que o Espírito de Deus SEJA percebido DENTRO DE NÓS , e somente quando esse Espírito QUE ETERNAMENTE habita em nós - SENDO O SER QUE SOMOS é que nos tornamos Filhos de Deus. 

Talvez você não tenha percebido isso. 

Talvez você tenha assumido a posição absoluta de que somos todos Filhos de Deus, assim como é verdade que Deus preenche todo o espaço; mas, para você e e para mim, isso não tem valor, até que nossa Filiação seja uma atividade revelada do Ser. Até esse momento, é apenas uma potencialidade.

Este mundo não é composto de pessoas com o estado atingido de Consciência de um Jesus. Não é feito de Filhos de Deus. Este mundo CAPTADO PELOS SENTIDOS HUMANOS DO CORPO CARNAL é composto de seres humanos egoístas, alguns dos quais estão dispostos a orar por seus amigos, alguns dos quais estão dispostos a orar por alguém, desde que ele seja bom, de acordo com seus padrões particulares de bondade.

Os Filhos de Deus eliminam todas as barreiras e todas as distinções. Eles se recusam a manter qualquer homem em julgamento, crítica ou condenação, sabendo que o próprio Deus envia Sua chuva aos justos e injustos. Eles sabem que o Mestre foi enviado aqui para revelar que Deus tem mais prazer em um pecador redimido, uma ovelha negra encontrada, do que em todos os outros.

Os Filhos de Deus são aqueles que habitam conscientemente na própria Presença de Deus. 

Lembre-se de que, em um sentido absoluto, a Presença de Deus está em todos os hospitais, em todos os campos de batalha e em todos os lugares onde trapaças e traições estão sendo tramados e planejados. Mas de que adianta isso? Nada, a menos que a Presença seja percebida e realizada.


*- Joel Goldsmith*